quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Top 10: Animais estranhos e raros

10. Proteus anguinus
  DivulgaçãoÉ um anfíbio cego muito comum em águas subterrâneas de cavernas no sul da Europa. Vive exclusivamente em lugares sem luz, é também conhecido pelos habitantes da região como peixe humano por causa da cor de sua pele. Apesar dos olhos atrofiados, seu olfato e audição são muito desenvolvidos. 
9. Tremoctopus violaceus 
Editora Globo
Também conhecido como polvo de véu, a fêmea desta espécie é 40.000 vezes mais pesada do que o macho. Enquanto ela mede até dois metros de comprimento, ele chega aos míseros 2,4 cm. A fêmea costuma estender seu véu quando ameaçada para parecer maior e mais assustadora do que já é.

>> Top 10: filmes de animais assassinos
8. Centrolenidae 
Editora Globo
As rãs desta família são caracterizadas pela pele quase transparente. Vivem em florestas úmidas da América Central e do Sul. Também conhecida como rã de vidro, quase todos os seus órgãos são aparentes.

7. Psychrolutes marcidus 
Editora Globo
O blobfish, ou o peixe mais feio do mundo, é raramente encontrado vivo. Habitante das águas profundas do mar da Austrália e Tasmânia, tem consistência gelatinosa e densidade levemente menor que a da água, assim é quase levado por ela e usa pouco seus músculos flácidos.
 
6. Archaeidae 
Editora Globo
Uma família de aranhas com que só come outras aranhas. A forma estranha, composta por pescoço e pinças alongadas ajuda na caçada. Conhecidas como aranhas assassinas ou pelicanos, são encontradas na Austrália, Madagascar e África do Sul.
5. Sternoptychidae
Editora Globo
Esta família de peixe habita quase todos os oceanos, menos os de água mais gelada. Como proteus e blobfish, também vive em ambientes escuros. Conta com órgãos produtores de luz dos lados para enganar predadores.
4. Kiwa hirsuta
Editora Globo
Este caranguejo peludo é coberto, na verdade por cerdas semelhantes às de camarões. Ele usa suas cerdas para filtrar a água ao seu redor. Cego e incolor, também vive na escuridão.
3. Phycodurus eques 
Editora Globo
Este dragão marinho é um peixe que vive disfarçado de alga. Vive na Austrália flutuando em águas superficiais. Por ser muito camuflado, caça por emboscada. Atualmente encontra-se ameaçado.
2. Uroplatus phantasticus
Editora Globo
Mais conhecida como lagartixa satânica com cauda de folha, a espécie acima é natural da ilha de Madagascar. Mas, como vários animais da região, corre risco de ser extinta por causa da destruição de seu habitat e caça feita por colecionadores. A lagartixa usa sua aparência para camuflagem e, apesar do olhar satânico, só se alimenta de insetos.

1. Hemeroplanes cartepillar
Editora Globo
Parece, mas não é cobra. Trata-se de uma lagarta pouco conhecida e dificilmente avistada que vive nas florestas úmidas do México e América Central. Normalmente ela n”ao tem essa aparência assustadora, mas, quando é ameaçada, ganha as cores e o formato de uma cobra. Além de mimetizar cores, olhos e o formato da cobra, a lagarta simula ataques – inofensivos, já que ela não é venenosa. Esta lagarta fantasiada de cobra está muito ameaçada de extinção por causa do desmatamento.

sábado, 16 de outubro de 2010

Em dez anos de pesquisa, Censo da Vida Marinha revelou o desconhecido

Nos últimos dez anos, cientistas de vários cantos mergulharam fundo nos oceanos. Tudo isso para responder a uma pergunta: que vidas existem nas águas?
O resultado dessa pesquisa, chamada de Censo da Vida Marinha, foi anunciado neste mês. Pesquisadores do Brasil embarcaram no estudo --leia mais abaixo.
Os cientistas entraram num mundo pouco conhecido. "Descobrimos novas espécies mesmo em grupos de animais conhecidos, como peixes, moluscos e crustáceos", diz Diego Rodríguez, da Universidade Nacional de Mar del Plata (Argentina).
Entre eles, destaca-se um camarão, o Neoglyphea neocaledonica, desaparecido da Terra há 50 milhões de anos.
Mas falta muito para se descobrir. Os cientistas acham que há pelo menos um milhão de tipos de vida marinha. Ou seja, mergulhos mais profundos ainda estão por vir.
Censo da Vida Marinha/Divulgação
Animais encontrados no Censo da vida marinha
Animais encontrados no Censo da vida marinha
Vida de cientista
Como é a vida de um pesquisador durante uma expedição científica?
A brasileira Lúcia Campos, da URFJ, participou do censo marinho. Durante dois anos, observou os animais que vivem no mar da Antártida e em águas brasileiras, a cerca de mil metros de profundidade.
Na Antártida, fica ora num barco, ora na estação de pesquisa. Vai, em geral, no verão, época em que não há noite. E costuma ficar 30 dias. Quando as comidas frescas acabam, o jeito é comer enlatados e carne congelada.
Para pesquisar a vida no fundo do mar, onde os humanos não chegam, os pesquisadores usaram até um robô, batizado de Luma (em homenagem à modelo brasileira Luma de Oliveira!).
Mar de Números
10 anos de pesquisa
2.700 cientistas envolvidos no projeto
80 países participantes
540 expedições pelos oceanos
9.000 dias no mar
650 milhões de dólares investidos na pesquisa
230 mil espécies mapeadas
1.200 novas espécies encontradas

sábado, 31 de julho de 2010

'Bioinvasão' trazida por navios desafia cientistas brasileiros

Siris, mexilhões e corais exóticos infestam as águas brasileiras.
Alerta foi dado durante reunião da SBPC, que ocorre em Natal.

Enquanto olhos do mundo todo se voltam para o derramamento de petróleo no Golfo do México, uma lenta “poluição” invade silenciosamente ambientes costeiros. São diversos seres, entre eles algas, crustáceos e moluscos, carregados na água dos porões dos navios e que podem causar desastres ambientais quando chegam em portos estrangeiros, onde muitas vezes não encontram predadores naturais e se alastram.
Durante a reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que ocorre nesta semana em Natal, cientistas que estudam o mar explicaram que ainda não há solução definitiva para esse problema, e que o Brasil tem vários exemplos de animais que já causaram transtornos ambientais.
A água, em geral captada nos portos onde os navios saem, é utilizada pelas embarcações para dar equilíbrio quando a viagem é feita sem carga. Ao chegar ao porto de destino, a chamada “água de lastro” é liberada, causando uma migração involuntária de milhões de seres vivos.
Conheça três espécies que invadiram as águas brasileiras
Mexilhão Dourado

Mexilhão-dourado (Limnoperna fortunei)
Originária da Ásia, a espécie se espalhou pelos rios brasileiros chegando até o Pantanal. O animal se reproduziu sem controle e causa problemas nas usinas hidrelétricas, pois fica grudado nos equipamentos e atrapalha a passagem da água.
Siri
Siri-bidu (Charybdis hellerii)
O crustáceo veio dos oceanos Índico e Pacífico e se espalhou pelo litoral do Maranhão. Ele compete com os siris nativos, que servem de alimento e de renda para pescadores locais.
CoralCoral (Foto: Frank e Joyce Burek
/eol.org - CC by 2.0)
Coral-sol (Gênero Tubastraea)
Também veio dos oceanos Índico e Pacífico e hoje vive no litoral de São Paulo e Rio de Janeiro, sendo considerado uma praga em Angra dos Reis. Apesar de ser muito bonito, ameaça o coral-cérebro, uma espécie local.
“O mundo inteiro está preocupado com esse problema, e ainda não há nenhum método eficaz para combatê-lo”, afirma a bióloga Rosa Luz de Souza , pesquisadora de Universidade Federal Fluminense (UFF) e organizadora do livro “Água de lastro e bioinvasão”.
Segundo a bióloga, um dos piores exemplos de espécie exótica que se alastrou pelo Brasil foi o mexilhão dourado. Ele veio da Ásia nos porões dos navios e se tornou uma praga nos rios brasileiros, chegando até o Pantanal. O animal se espalhou com tanto vigor que agora causa problema para as usinas hidrelétricas, pois se incrusta nos equipamentos e atrapalha a passagem da água.
O cientista Marco Cutrim, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), explica que os pesquisadores têm dificuldade para criar mecanismos que controlem esses seres depois que eles foram soltos na natureza, e aponta que faltam pesquisas sobre a biologia marinha. "No Nordeste no Norte nós não conhecemos nem a nossa biota [conjunto de seres que habitam um ambiente]."
Troca de água
No Brasil, a Marinha exige a troca da água de lastro em mar aberto antes que os navios cheguem aos portos. Há também normas específicas para o Rio Amazonas, para que embarcações não soltem água salgada em portos fluviais.
Segundo Flávio da Costa Fernando, pesquisador do Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira, ligado à Marinha, a substituição da água resolve parte do problema, mas não é totalmente eficaz, já que os navios não foram construídos para isso, e microorganismos invasores podem permanecer nos porões durante a troca.
O pesquisador explica que já foram feitas experiências com substâncias químicas para tratar a água, mas esses elementos podem matar os organismos nativos dos portos quando a água for desembarcada.
Convenção internacional
A grande esperança, segundo ele, é a implantação da Convenção Internacional para Controle e Gestão da Água de Lastro e Sedimentos de Navios. Aprovada pela Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês) em 2004, ela não foi posta em prática ainda porque precisa da assinatura de 30 países, mas até agora conseguiu aprovação de 26, entre eles o Brasil.
“A convenção exige uma densidade máxima de organismos [na água de lastro]”, informa Fernandes. Segundo o pesquisador, para eliminar os seres vivos estão sendo desenvolvidos sistemas de tratamento, que ainda passarão pela aprovação da IMO.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Zoológico Pede Ajuda a Rede Social

2 de junho de 2010



Sagui Leãozinho

Um zoológico australiano publicou um apelo urgente em sua página no Facebook pedindo ajuda para reaver oito macacos roubados. Pertencentes a uma espécie em extinção, eles são tão pequenos que caberiam em uma bolsa de mão, ou na palma de uma mão.

O Symbio Wildlife Park, no sul de Sydney, informou que os ladrões invadiram o parque no domingo à noite e roubaram um casal reprodutor de Saguis Cabeça de Algodão, seus dois filhotes, e quatro Saguis-Leãozinho.
“Esses animais fazem parte de programas internacionais de reproduções e são fundamentais para a sobrevivência de suas espécies. Há somente 300 cabeças de algodão no mundo, então o tempo está acabando”, dizia a mensagem na página do Zoo.
“Os animais precisam de cuidados e dieta especial para sobreviverem. Se eles não voltarem para casa a salvo, podem não sobreviver. Toda a equipe do Symbio está extremamente preocupada”, dizia.
“Se você tiver qualquer informação, ou conheça alguém que possa ter, por favor envie um e-mail ou ligue para o zoológico, tudo será tratado de forma anônima. Tudo o que queremos é que os animais fiquem à salvo.”
O zoológico publicou fotografias dos macacos. O diretor, John Radnidge, disse que os ladrões desligaram a energia e arrombaram três cadeados para chegar aos macacos.
“Numa noite fria, chuvosa, em que ventava, eles cortaram a energia. Ficou bem claro que eles sabiam o que estavam fazendo. Provavelmente eles estudaram o ataque antes”, Radnige disse à imprensa local nesta terça, 1.
Ele diz que não há mercado negro na Austrália ou na Ásia para os macacos, ao contrário do que acontece com passários e lagartos nativos da Austrália. “Cabeças de algodão e Leõezinhos são tão raros que quem estiver em posse deles será encontrado, tenho certeza”, afirmou.
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Primata que se acreditava extinto é fotografado pela primeira vez

O lóris-delgado-vermelho ou lóris-delgado-da-Planicie-Horton (Loris tardigradus nycticeboides) é tão raro que se acreditava extinto. Esta imagem é seu primeiro registro fotográfico.
O mamífero de 20 centímetros de comprimento foi fotografado nas florestas montanhosas da parte central do Sri Lanka por pesquisadores da Sociedade Zoológica de Londres.




Primeira foto conhecida do lóris-delgado-vermelho, primata que se acreditava extinto. O mamífero, de 20 centímetros de comprimento e grandes olhos, vive nas florestas montanhosas do centro do Sri Lanka

Primata foi considerado extinto há 60 anosO animal pertence a uma de duas subespécies de lóris-delgado-vermelho, ambas ameaçadas pela perda de hábitat.
Seus grandes olhos lhe dão excelente visão noturna, o que lhe permite caçar insetos no escuro.
Os lóris são primatas, como humanos e macacos, mas pertencem a um grupo mais primitivo, chamado de pró-símios.

Ele foi considerado extinto há 60 anos.


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